percebo a proximidade do aprender e da vagabundagem
os perigos me amedrontam
retiro o sabor de lira e frases curtas
concebo a autenticidade do querer e da cabotinagem
os falsetes me desencantam
da relutância e da melancolia eis um discurso pausado
quando quero rasgar a tinta em água e papel
de quando em quando até quando?
duvido das minhas próprias histórias
algum refúgio tem que ser seguro!
onde depositarei tamanha consternação?
conspiro o olfato de lírios e águas turvas
recebo a ansiedade do decorrer e da responsabilidade
os poemas me reencontram
2 comentários:
oi LIZ!!
Muito legal estas fotos!!!
abraços
Caracas, gostei dessa percepção... eheheh, o limite entre aprendizado e vagabundagem. Muito bom!
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