28 fevereiro 2008

A fortaleza da solidão

Uma espécie de esconderijo,
Um grito silencioso,
Só e intransponível.

Eu penso,
Eu sinto,
Eu movo as minhas mãos.

Solto lágrimas,
Peço socorro,
Eu curvo as minhas costas.

Impressiona-me a distância erguida.
Entristeço-me com as tentativas vãs.
Frustrações desperdiçadas,
Exposta,
Pedaços de mim do outro lado da muralha.

Escolho a gratidão,
Mas continuo só.
Caminho só.
Percorro só essa paisagem interna.

Um comentário:

Pedro Paulo Valente disse...

Ainda bem que essa solidão tem data marcada para terminar. Cristo vem te buscar e aí caminharás com Deus. O vazio não mais existirá e a glória dEle tudo cobrirá.

Não haverá mais frustação
O corruptível se revestirá de incorruptibilidade

Viva a Esperança!