18 fevereiro 2007

lento sortido apressado repetido

ao leito o peito posto a me reduzir
ao vento o tempo tenta me conduzir
segundos correm cansam fartam-se
minutos morrem mancham apartam-te
horas dormem dançam engolem-me

tempo
se eu pudesse recolher suas mostras delicadas
tempo
se ao menos nessa tarde noite manhã ou madrugada
tempo
as pressas sincronizadas de todos os seus ponteiros
tempo
refrescassem meu suspiro aleijassem meu aterro
tempo

à frente a fala fajuta a me exigir
ao lado o estrado vazio sem exibir
dias dormem dançam engolem-me
meses morrem mancham apartam-te
anos correm cansam copiam-se

5 comentários:

Fábio Gomide Nolasco disse...

=]

Unknown disse...

Passo de vez em quando, no seu blog, mas não deixo nada escrito porque não sei muito escrever, mas é isso aabraços (tres)

Renato Luiz disse...

Muito bom!
Acho que te compreendo...
Mesmo na alteração do tempo...
Forte abraço!
Deus te abençoe mais e mais...

GB Silva disse...

bacana!

GB Silva disse...

atualize!
Já!
Rsrs