14 janeiro 2010

Minha caminhada constante


Disponho-me, mas não quero tristeza
Não quero pesar
Não quero fim

Disponho-me, mas não quero lágrimas
Não quero angústia
Não quero aflição

Disponho-me e entristeço
Sinto pesar
Porque o fim chegou

Disponho-me e choro lágrimas
Um resto de angústia
Um vestígio de aflição

Disponho-me ainda

Ah!Desperta ó minh’álma
Acorde para a graça real
Viva o que a mente já conhece bem
Disponha-te ao amor de Deus
Vá-te ao descanso
Disponha-te ainda e novamente.
Cresça!
Seja firme ó meu coração
Não ajunte o que pode ser disperso pelo vento
Não acumule sobre si mágoas
Encha-se das verdades dos céus
Esvazie-se de si
Suma daqui orgulho meu!
Não me iluda com suas persuasões
Reconheça-lhe meus olhos para desprezar-te
Abaixem-se meus ombros
Acalmem ó mãos trêmulas
Acalme coração palpitante
Acalmem-se olhos cheios
Venha Senhor ao socorro da mais fraca mulher que sou

Disponho-me mais e outra vez