10 maio 2007

cacos de vitrais

corte no horizonte,
morte dos sinais
o pulso de amanhã já não sangra como antes
o riso do momento não esquece a sua dor
e a sua história

traços no semblante
cacos de vitrais
as lagrimas vertidas não comprovam a verdade
o choro é esquecido e o tempo recupera a sua dor
e a sua historia

os dias são assim
e as noites não acabam
todos caminham em silêncio
e tudo passa

fortes ou cansados
contidos pela paz
os frascos derramados manifestam Seu aroma
os ventos do perfume sopram cheiros da justiça do amor e da coragem

gargantas arranhadas
sementes de ardor
os sonhos mais sinceros impulsionam nossa força
o medo do desgosto é suprido pelo sopro do amor
e da coragem

4 comentários:

Anônimo disse...

=]

Pedro Paulo Valente disse...

Bastante vivo... esses sentimentos ajudam a ressuscitar o amor e a importância aos pequenos.

KK disse...

A nossa vida se desmonta e viramos meros cacos.

O mundo é lindo cheio de pedaços.


Mosaicos.

KK disse...

Entre com calma aqui
Talves vc goste mais?
ou não
http://poemaslindosehistorias.blogspot.com/