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02 janeiro 2012

Vou..




















Nessa estrada, curvas tantas
Como ondas tais,
Vou até onde o vento vai...

Corre longo pensamento
Sentimentos raros minerais
Vou até onde o vento vai...

E do lado de lá quem vê?
Quem saberá?

A gente dobra a esquina,
Pede esquecimento da dor 
Que vivemos sem perceber.
E o coração na ponta de um galho de ipê
Entra e sai, florece enfim
No pensamento vai até onde o vento vai

Deixa um lugar pra mim no seu peito,
Deixa um lugar pra eu ficar
Deixa um lugar

Vento leve brisa leva
A manhã de estrada e muito mais
Vou até onde o vento vai

Nas curvas os sonhos se vão
Esperança até onde o vento vai
Até onde o vento vai


17 novembro 2011

Sambinha de novembro




































A gente vive junto..

09 novembro 2011

Lembretezinho...























Sugiro ouvir com fone de ouvido, a gravação ficou baixa.. 
afinal um lembretezinho sussurrado entra mais no fundo.

16 abril 2006

amanhecer

por que se queixa
enquanto correm as lagrimas nos seus pés
nos seus calos
na sua face
nos seus lábios vermelhos
nos seus cabelos?

por que a desolação te consome?
por que as mentiras te interrompem?
onde está o seu vigor?


ah! qual o seu consolo?
me diz qual é a diferença
entre a noite e o amanhecer?

embora o tenahm deixado,
as marcas das suas histórias
os lutos
os estupros
não podem ser esquecidos por ninguém

as fontes que jorravam parecem secas
e até as igrejas parecem sepulcros
vejo a verdade se calando muitas vezes

ah! mas persistem a esperança e o amor
eis a diferença do amanhecer
a misericórdia se renova

30 março 2006

compus chorando

erva que seca
como a petala
como o pó
vós que confiais em homens
todos homens
passarão
sempre errantes
sempre inconstantes
sempre sós

rasgai-vos a voz
vinde chorai
arrependei-vos
fazei soar o vosso pranto
vinde provai
e reconhecei

benditos vós
que chorais
que sereis consolados
vós humildes
que esperais firmes
no Senhor
sempre fortes
perseverantes
nunca sós

rasgai-vos a voz
vinde chorai
arrependei-vos
fazei soar o vosso pranto
vinde provai
e reconhecei

enquanto há tempo
enquanto é dia
enquanto há vida

18 janeiro 2006

prefiro muitas coisas que não consigo praticar

prefiro os calados aos mentirosos
prefiro os que transpiram sentimentos nus aos insensíveis
prefiro a frieza à falsa compaixão
e a dureza à auto piedade
prefiro os culpados aos auto suficientes
prefiro os cansados aos covardes
prefiro os medrosos aos metidos
e os feios aos vaidosos
prefiro os machucados aos endurecidos
prefiro os que choram à mim mesma
porque sinto que as coisas que eu falo não fazem muita diferença
mas as minhas roupas chamam atenção
e chamar atenção é mais importante hoje em dia
nessa era de todas as eras
eu ainda prefiro os humildes
os sujos
os esquecidos
à minha extravagância
porque hoje escrevo das minhas entranhas
fugindo dos meus próprios padrões
sem medo da rejeição
com todo medo da culpa